• Home
  • Validade Jurídica
  • Saiba Mais
  • Preços
  • Notícias
    • Informações Jurídicas
    • Notícias
    • Novidades
    • Jurisprudência
    • Tecnologia
    • Tutoriais
  • Contato
Entrar
Criar Conta

Como juntar áudio de WhatsApp em processo?

Verifact
18/09/2020
Como juntar áudio de WhatsApp em processo?

Devido à facilidade de uso, o mensageiro é utilizado tanto para diálogos pessoais quanto para contatos e negociações profissionais. Segundo dados do Statista, o Brasil é o segundo no ranking de usuários ativos do aplicativo de mensagens, e esses registros de interação podem ser fundamentais para a busca da verdade em juízo.

Mídias de voz do app podem ser usadas como evidência, mas existem cuidados essenciais para garantir que a conversa de WhatsApp serve como prova de fato. Sem a devida cautela, um arquivo de áudio pode ser facilmente descartado por falta de integridade.

Leia o post para entender como anexar áudios do WhatsApp no processo. Antes, entenda sobre a validade de conteúdos da internet na justiça. Boa leitura!

Provas digitais e o Supremo Tribunal de Justiça (STJ)

A aceitação de provas digitais na justiça passou por uma evolução rigorosa nos últimos anos. Atualmente, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça reforça que a prova digital pode ser contestada sem não for coletada adequada. Isso significa que, diferente de um documento físico, um arquivo de áudio ou texto pode ser alterado sem deixar marcas visíveis na superfície.

Um dos fatores que tem endurecido a postura dos juízes é a proliferação de sites que geram prints de conversas falsas. Com poucos cliques, qualquer pessoa pode criar um diálogo fictício que parece real. Somado a isso, o avanço das deepfakes torna o cenário ainda mais perigoso.

Por esse motivo, os prints de WhatsApp isolados estão perdendo espaço para relatórios técnicos completos. A justiça agora exige que o meio de prova seja auditável por terceiros. Ou seja, se um perito for nomeado, ele deve ser capaz de seguir a trilha técnica deixada pela ferramenta de coleta e confirmar que os fatos ocorreram conforme narrado no relatório.

Por essa razão, a jurisprudência tem exigido que a parte que apresenta a prova demonstre a sua integridade desde a origem. Quando o WhatsApp como prova em processos judiciais é utilizado de maneira amadora, o risco de nulidade é altíssimo. O tribunal não busca apenas o conteúdo da mensagem, mas a garantia de que aquele dado não foi fruto de uma montagem.

A importância dos metadados e da cadeia de custódia

Muitos pessoas ainda se perguntam como validar print de WhatsApp no processo de forma que o juiz não possa ignorá-lo. A resposta técnica reside nos metadados. Estes são dados “invisíveis” que acompanham o arquivo, como o endereço IP de conexão, o código hash e a rota lógica da informação.

Um áudio baixado diretamente da pasta do celular, por exemplo, perde o vínculo com esses metadados de rede. Já uma coleta feita com metodologia forense preserva esses rastros. Sem essa fundamentação, a prova torna-se meramente ilustrativa, perdendo sua força de convencimento.

O Código de Processo Civil, em seu artigo 369, permite todos os meios de prova, mas o magistrado tem o dever de zelar pela idoneidade do que é admitido nos autos:

“As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.”

Pessoa usando um notebook enquanto segura um smartphone e faz anotações em um caderno sobre a mesa.
O STJ já deixou claro: áudios e mídias do WhatsApp coletados sem metodologia adequada correm grandes riscos de serem impugnados.

Outro ponto relevante no assunto é que a segurança jurídica de uma prova digital depende estritamente da preservação da cadeia de custódia. Este conceito, embora nascido no direito penal, hoje é a régua que mede a confiabilidade de qualquer evidência digital em processos cíveis ou trabalhistas.

  • Leia também: 10 casos de uso de redes sociais na justiça que você não imagina

A cadeia de custódia, portanto, garante que o arquivo apresentado em juízo é exatamente o mesmo que foi coletado na origem, sem qualquer intervenção humana que pudesse alterá-lo.

Ao buscar como salvar conversa do WhatsApp para prova judicial, o usuário deve priorizar métodos que gerem um selo de imutabilidade. Se um áudio é simplesmente movido de um dispositivo para outro sem um registro técnico desse caminho, a “quebra da cadeia” pode ser invocada pela parte contrária, levando ao descarte imediato da prova, independentemente do quão revelador seja o seu conteúdo.

Metodologias forenses e a norma ISO 27037

Para garantir que as conversas de WhatsApp como prova sejam aceitas, a coleta deve seguir diretrizes internacionais, como a ISO 27037. Esta norma estabelece padrões para a identificação, preservação e aquisição de evidências eletrônicas. O uso de plataformas que automatizam esse processo garante que mesmo um leigo consiga produzir uma prova com o mesmo rigor técnico de um especialista.

Em um cenário de alta litigiosidade, onde os aplicativos de mensagens são o palco principal dos conflitos, a diferença entre ganhar ou perder uma causa pode estar na escolha da ferramenta de registro. A robustez técnica não é apenas uma formalidade, mas a garantia de que a justiça terá acesso à verdade real, protegida contra manipulações digitais cada vez mais sofisticadas.

Juntar áudios do WhatsApp no processo: quais são os riscos?

Acesse o arquivo a partir do diálogo original, diretamente no aplicativo. Mídias encaminhadas ou salvas em pastas externas perdem informações e dados importantes, tornando difícil rastrear a origem ou verificar se foram manipuladas ou retiradas de contexto.

Colete o cenário completo da interação e não somente o arquivo de voz isolado. Isso confere completude ao material e evita que a parte contrária argumente que a prova está fragmentada ou que faltam informações relevantes para a compreensão do todo. No registro, é vital que as provas produzidas indiquem claramente quem, quando, como e por que aquela comunicação ocorreu.

O arquivo baixado de forma isolada não é suficiente para muitos magistrados. Um exemplo real é o Processo Trabalhista Nº ATOrd-0000009-55.2021.5.12.0037, do TRT SC. No caso, a reclamante juntou capturas de tela e áudios para comprovar vínculo empregatício, mas a defesa impugnou as mídias alegando falta de comprovação da origem e das condições em que foram obtidas.

O juízo aceitou a impugnação e intimou a parte a apresentar a validação dos arquivos. A sugestão do próprio juízo foi o uso de métodos mais robustos que o simples arquivo avulso. Isso ocorre porque o áudio isolado não possui metadados suficientes para comprovar sua autenticidade ou se sofreu edições.

Como juntar áudios do WhatsApp no processo: passo a passo

Antes de tudo, é necessário saber que cada estado e vara possuem formas diferentes de inserir arquivos de mídias como áudio e vídeo. Por isso, apure as informações corretas sobre a melhor forma de anexar arquivos no processo.

Em alguns casos, o sistema permite o anexo de arquivos de diversos formatos, ou seja, basta incluir a mídia no site do tribunal. Em outros, só é possível anexar alguns formatos de arquivos através de um link na nuvem, como o Google Drive ou salvar o material digital em um suporte físico, como um pendrive ou CD/DVD gravável, e levar o material pessoalmente.

Passo 1: Utilize a Verifact

É possível reunir áudios e mídias do WhatsApp pela plataforma Verifact, a ferramenta de coleta online que realmente preserva as etapas da cadeia de custódia e é aderente às normas técnicas internacionais. O sistema possui tecnologia antifraude que impede a manipulação do conteúdo antes, durante e após o registro.

O próprio usuário faz o registro do conteúdo online e paga somente pela demanda. Enquanto você coleta os áudios originais e o contexto, o sistema captura automaticamente metadados técnicos e gera uma prova robusta em poucos minutos. Esse método tem ampla aceitação e já é utilizado por diversos órgãos públicos investigativos, como Ministérios Públicos e Polícias Civis, após rigorosas avaliações técnicas.

Não há necessidade de planos ou mensalidades. Paga-se apenas pela demanda. O processo é simples:

  1. Crie uma conta no site e adquira os créditos necessários.
  2. Dentro do sistema, inicie um novo registro e acesse o endereço do WhatsApp via navegador seguro da plataforma.
A imagem mostra uma print do sistema da Verifact
digite o endereço do WhatsApp web e clique em “iniciar registro”

3. Utilize o QR Code para conectar sua conta e navegue até a conversa desejada:

    A imagem mostra uma print do sistema da Verifact
    Utilize o QR code para acessar sua conta do WhatsApp na plataforma.

    Passo 2: Acesse o áudio a partir da conversa original

    Áudios encaminhados, salvos em pastas ou no Google drive, perdem informações e dados importantes e ficará difícil de saber de onde vieram, ou se foram manipulados ou tirados de contexto.

    Colete o contexto da conversa e não somente o áudio em si, para dar completude à prova. Para evitar que a parte contrária argumente que o áudio está fora do contexto ou que faltem informações relevantes para a compreensão do todo.

    Durante a sessão, dê “play” no áudio do início ao fim para que o som seja capturado no vídeo de navegação. Você também pode baixar o arquivo original dentro da plataforma para que ele seja auditado separadamente.

    Indique, durante a sessão e de forma contextual:

    • Quem fez
    • O que fez
    • Quando fez
    • Como fez
    • Para quem fez
    • Por que fez

    Passo 3: Baixe o relatório técnico

    Finalize a sessão e baixe o relatório técnico PDF com os arquivos gerados pela plataforma da Verifact, com as telas coletadas indicando o contexto e metadados técnicos, o vídeo de registro da navegação com o áudio. Anexe os arquivos no sistema do judiciário e pronto!

    A imagem mostra uma print do sistema da Verifact
    Baixe os arquivos gerados e encaminhe para o processo.

    A Verifact é confiável?

    A Verifact é o único meio de coleta online de provas digitais que realmente preserva todas as etapas aplicáveis da cadeia de custódia e é aderente a ISO 27037.

    A tecnologia possui um sistema exclusivo antifraude, desenvolvido completamente pela empresa, que evita que você ou outra pessoa manipule o conteúdo registrado antes, durante e depois da coleta das provas. O sistema foi avaliado e certificado por uma das empresas de cibersegurança mais renomadas do país.

    Atualmente é o sistema de registro de provas digitais mais utilizado por órgãos públicos investigativos, tais Advocacia-Geral da União (AGU) e Senado Federal, além de Ministérios Públicos de São Paulo, Bahia, Paraíba, Polícias Civis do Paraná e Bahia. A solução tecnológica passou por uma rigorosa avaliação das equipes técnicas destes órgãos públicos antes da utilização.

    Aproveite e comece a usar a Verifact agora mesmo. Clique no banner abaixo, faça seu cadastro, compre cŕeditos suficientes para sua sessão e colete suas provas com segurança, validade jurídica e com aceitação em todas as instâncias do judiciário!

    Banner com a frase: "Registro de provas digitais com a Verifact; Fazer agora".

    Post original: 18/09/2020. Atualizo em: 17/12/2025

    Avalie este post
    ←Anterior: Fui vítima de um crime na internet, o que fazer?
    Próximo: Passo a passo: Como registrar conteúdos da internet como prova para processos pela plataforma da Verifact?→
    Avatar de Verifact
    Verifact

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    Posts RECENTES

    • Conversas do WhatsApp Web não carregam: entenda o porquê

      Conversas do WhatsApp Web não carregam: entenda o porquê

      nov 6, 2025
    • Recesso forense: 10 dicas para aproveitar o período

      Recesso forense: 10 dicas para aproveitar o período

      nov 6, 2025
    • Verifact® na Fenalaw 2025: evento reuniu mais de 15 mil profissionais do Direito

      Verifact® na Fenalaw 2025: evento reuniu mais de 15 mil profissionais do Direito

      nov 6, 2025
    • Golpe da biometria facial: TJSP reforça proteção ao consumidor

      Golpe da biometria facial: TJSP reforça proteção ao consumidor

      nov 6, 2025
    • AGU adota a tecnologia da Verifact®

      AGU adota a tecnologia da Verifact®

      out 17, 2025

    Notícias sobre provas digitais e tecnologia jurídica

    Verifact Tecnologia Ltda

    CNPJ 32.797.434/0001-50

    Política de Privacidade

    Termos de Uso

    Validade Jurídica
    Preços & Planos
    Blog & Notícias
    Dúvidas Frequentes
    Informações Jurídicas
    Notícias
    Novidades
    Jurisprudência
    Tecnologia
    Tutoriais

    Siga a Verifact®


    Copyright©2020-2025 Verifact Tecnologia Ltda. A reprodução, cópia ou uso sem autorização é crime e podemos provar. Todos os direitos reservados.